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O boom das criptomoedas
Você tem clientes fora dos Estados Unidos que lhe pagam em dólares? Recebe dinheiro de marketplaces que exigem uma conta internacional?
Desde 2008, como uma resposta à crise financeira global, as moedas digitais, também conhecidas como criptomoedas, surgiram para democratizar o sistema financeiro, adicionar mais segurança e trazer inovação para esse setor.
Apesar de já terem se passado 15 anos desde o surgimento da primeira criptomoeda, o Bitcoin, o “boom” das moedas digitais é recente. Isso ocorre porque, com a entrada massiva de investidores e investidoras, muitas pessoas se tornaram milionárias da noite para o dia.
Se você deseja entender o que são criptomoedas, como elas funcionam, se são seguras e em que tipos investir, continue a leitura deste artigo e fique por dentro do mercado das moedas digitais!
História das criptomoedas
Antes de continuarmos, vale entender como as criptomoedas surgiram e o seu objetivo inicial. Afinal, quanto mais informações sobre esse mundo, mais fácil ficará seu entendimento sobre as moedas digitais.
O conceito das criptomoedas surgiu nos anos 1980, quando o criptógrafo David Chaum criou um algoritmo para transações digitais seguras e anônimas. Esse algoritmo levou à criação do DigiCash nos anos 90, uma das primeiras tentativas de dinheiro eletrônico. Contudo, o projeto foi encerrado em 1998, devido à falta de adoção e interesse das pessoas.
Dez anos depois, em 2008, um desenvolvedor (ou grupo de pessoas desenvolvedoras) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto publicou um white paper intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”. Esse documento descreve uma moeda digital que opera de forma descentralizada, permitindo transações sem a necessidade de intermediários, como bancos ou governos.
Assim, em 2009, Nakamoto lançou o software do Bitcoin e minerou o primeiro bloco, conhecido como “bloco gênese”, iniciando oficialmente o que hoje chamamos de sistema blockchain — tecnologia que garante a cibersegurança e a confiabilidade das criptomoedas.
Ao longo dos anos, com o avanço da tecnologia no setor financeiro, o Bitcoin passou de uma curiosidade tecnológica a um ativo de grande interesse, tanto para pessoas investidoras como para entusiastas, o que levou a criação de novos tipos de moedas descentralizadas.
Hoje, o Bitcoin e outras moedas mais conhecidas, como Solana e Ethreain, por exemplo, são amplamente aceitas em várias partes do mundo como forma de pagamento, além de serem vistas como uma reserva de valor. Por isso, investir nesse tipo de moeda pode ser um ótimo negócio a longo prazo.
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Criptomoedas: como funcionam?
Em essência, as criptomoedas são moedas virtuais que não possuem forma física. Seus valores são determinados principalmente por mecanismos de livre mercado (oferta e demanda). Ou seja, quanto mais pessoas quiserem comprar, maior será o preço.
Para armazenar essas moedas descentralizadas, existem as carteiras de criptomoedas — sistemas ou aplicativos que devem ser instalados no seu computador ou smartphone para ter acesso ao mercado de compra e vendas das “criptos”. Essa carteira é protegida por criptografia avançada, que impede o acesso de pessoas não autorizadas.
Com as criptomoedas, você pode fazer pagamentos online, comprar produtos e serviços, além de ser possível trocá-las por outras moedas digitais e até mesmo por dinheiro “de verdade”. Isso porque cada unidade de criptomoeda possui um código criptografado único que garante sua autenticidade.
Tipos de carteira de criptomoedas
Como mencionamos, ter uma carteira confiável é essencial para armazenar criptomoedas. Mas, além disso, ela também permite que você gerencie chaves criptográficas públicas e privadas, usadas para enviar e receber pagamentos com segurança.
Em resumo, uma chave pública funciona como um número de conta bancária e pode ser compartilhada, enquanto a chave privada é como uma senha e garante o controle dos fundos, devendo ser mantida em sigilo.
Com a crescente popularidade do Bitcoin e outras criptomoedas, a necessidade por carteiras digitais seguras se tornou essencial. Para atender a essa demanda, surgiram três tipos de carteiras:
- Full wallets: são as carteiras mais completas e seguras, ideais para quem precisa de máximo controle e privacidade. No entanto, exigem conhecimento técnico e ocupam bastante espaço de armazenamento, já que armazenam todo o histórico da blockchain.
- Cold wallets: priorizam a segurança máxima, armazenando suas criptomoedas offline. São ideais para guardar grandes quantias em criptomoedas, por serem praticamente imunes a hackers e vírus.
Dentro das cold wallets, existem duas variações:
- Hardware wallets: dispositivos físicos semelhantes a pen drives, como Trezor e Ledger, que armazenam suas chaves privadas offline.
- Paper wallets: folhas de papel com suas chaves impressas, que devem ser guardadas em local seguro.
- Hot wallets: são aplicativos em computadores e celulares. Esse tipo de carteira é prático para o uso diário e transações frequentes, mas exigem cuidado redobrado com a segurança, já que estão conectadas à internet.
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Quais são as criptomoedas mais relevantes no mercado?
Segundo o levantamento da Investing.com em 2024, as criptomoedas com maior valor de mercado atualmente são:
- Bitcoin (BTC): a primeira e mais famosa criptomoeda, o Bitcoin ainda reina como líder em valor de mercado e reconhecimento global.
- Ethereum (ETH): plataforma que vai além de uma moeda, o Ethereum permite a criação de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps).
- Tether (USDT): uma “stablecoin” que busca manter seu valor atrelado ao dólar americano, oferecendo estabilidade em meio à volatilidade do mercado cripto.
- BNB: a criptomoeda nativa da Binance — uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo —, utilizada para pagar taxas de transação e acessar serviços na plataforma.
- Solana (SOL): blockchain de alto desempenho que se destaca por sua velocidade e escalabilidade, atraindo pessoas desenvolvedoras e projetos inovadores.
O valor de mercado dessas criptomoedas, assim como das demais, é influenciado por diversos fatores, sendo os principais: oferta e demanda, custo de mineração e influência na mídia.
É importante lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente imprevisível. Novas tecnologias, regulamentações e tendências podem surgir a qualquer momento, impactando o valor das criptos.
Como investir em criptomoedas?
Investir em criptomoedas pode ser bastante rentável, se feito com estratégia, mas é importante lembrar que, como todo investimento, há riscos. Partindo desse principal conceito, existem três formas principais de investir em criptomoedas:
1. Comprar e guardar (holding)
A forma mais comum de investir é comprar criptomoedas em baixa em bolsas especializadas (exchanges), deixá-las em uma carteira digital e aguardar a sua valorização para vendê-las depois.
Para escolher em quais moedas investir, é importante realizar pesquisas para entender a volatilidade das criptos, observar quanto seus valores oscilam, estimar o tempo necessário para uma possível valorização e considerar outros aspectos relevantes para você fazer as melhores escolhas.
Apesar de muitas pessoas acharem que o retorno desse método é rápido, a ação de compra e venda das criptos pode levar tempo para ter um bom retorno. Isso porque é preciso você esperar que as moedas entrem em alta para vendê-las, e isso pode levar meses — ou até anos. Então, exceto se você tiver muita sorte, é preciso ter paciência e pensar com estratégia.
2. Negociações no mercado Forex
No mercado Forex, você basicamente tenta prever se o preço de uma criptomoeda vai subir ou descer. Se você acha que subirá, pode abrir uma ordem de compra; se acha que cairá, o melhor é abrir uma ordem de venda. O seu lucro (ou prejuízo) dependerá de quão certeira for sua previsão e da intensidade da variação do preço.
É importante destacar que o Forex é um mercado de alto risco, especialmente para iniciantes. As criptomoedas são naturalmente voláteis e o uso de alavancagem (uma ferramenta que multiplica seus ganhos e perdas) aumenta ainda mais o risco.
Apesar disso, o Forex oferece a possibilidade de ganhos rápidos e expressivos, atraindo pessoas investidoras que buscam retornos a curto prazo. Porém, indicamos que você tenha conhecimento e experiência nesse setor antes de entrar nesse mercado.
3. Mineração de criptomoedas
Por fim, a mineração é outra forma de ganhar dinheiro com criptomoedas. Esse processo envolve o uso de computadores potentes para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações na rede blockchain e a criação de novas moedas descentralizadas.
Cada problema resolvido cria um novo bloco na cadeia, e a pessoa mineradora é recompensada com novas moedas. O processo de mineração requer uma infraestrutura robusta, incluindo alto poder de processamento e energia elétrica — o que torna esse método mais viável para quem possui recursos e experiência técnica.
Vale destacar que o nível de dificuldade das questões e a concorrência aumentam com o tempo, isso pode afetar significativamente a rentabilidade dessa forma de investimento.
Dicas para investir em criptomoedas
Você se interessou por alguns dos métodos de como investir em criptomoedas? Se a resposta for sim, antes de começar suas apostas, confira algumas dicas importantes:
- Diversifique sua carteira: invista em diferentes criptomoedas para diluir o risco, uma vez que cada moeda pode apresentar variações de preço e comportamento distintos.
- Procure informação: estude o mercado, acompanhe as notícias e entenda os fatores que influenciam o preço das criptomoedas, como eventos regulatórios, adoção, tecnologia e tendências globais.
- Gerencie os riscos: determine quanto de disposição você tem para arriscar seu orçamento e estabeleça limites de perdas e lucros. O mercado de criptomoedas é volátil, e uma boa gestão financeira do capital pode evitar perdas significativas, principalmente em momentos de empolgação.
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Dúvidas frequentes sobre termos do mercado de criptomoedas
Ficou com dúvidas sobre alguns termos e significados do universo cripto? Sem problemas! Para te ajudar a entender mais sobre esses conceitos, responderemos a seguir, algumas perguntas frequentes sobre o tema.
1. O que é um sistema blockchain?
Blockchain é um sistema digital seguro que registra e compartilha transações de forma descentralizada, sem necessidade de bancos ou governos. Ele funciona como um “livro” digital em que cada transação é armazenada em blocos conectados em uma cadeia (daí o nome “blockchain”). Uma vez registrado, o bloco não pode ser alterado, garantindo a cibersegurança da transferência.
2. O que é uma moeda descentralizada?
As criptomoedas são moedas descentralizadas, isso significa que nenhum governo ou instituição financeira tem controle sobre ela (é totalmente independente). Assim, uma cripto não tem autoridade central e está espalhada por milhares de computadores.
Mas não se preocupe, pois cada operação é gravada, não podem ser excluídas e ocorrem dentro de um sistema criptográfico que impede a ação de pessoas cibercriminosas.
3. O que são stablecoins?
Stablecoins são criptomoedas que imitam o valor dos ativos do mundo real, como moedas nacionais (dólar, euro) ou metais preciosos (ouro), para minimizar a volatilidade. Elas são registradas em blockchains e mantêm um valor estável, o que se torna popular para quem busca proteção contra oscilações de preço das criptomoedas.
Existem quatro tipos principais de stablecoins, dependendo do que é garantido:
- Baseadas em moeda fiduciária: suas unidades são baseadas diretamente em uma moeda nacional, na proporção de 1:1.
- Baseadas em criptomoedas: são garantidas por outros ativos digitais, mas mantêm o valor atrelado a uma moeda fiduciária.
- Baseadas em commodities: sustentadas por bens financeiros de reserva, como metais preciosos.
- Algorítmicas: utiliza algoritmos para manter seu valor, ajustando automaticamente a oferta para acompanhar o preço do ativo que emulam.
Como já citamos, a cripto Tether (USDT) é uma stablecoin. Considerada a mais popular do mercado, ela se baseia no valor do dólar americano. Mas existem outras moedas famosas nesse segmento, como Dai (DAI) e USD Coin (USDC), que vale a pena estudar.
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Essa introdução ao mundo das criptomoedas te deixou com curiosidade para saber mais sobre esse tipo de investimento? O universo cripto é vasto e cheio de oportunidades, mas navegar por ele exige conhecimento e estratégia sobre os riscos!
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* Este artigo é um conteúdo educacional. Reforçamos que não é uma recomendação de investimento que representa a atuação ou os produtos da Payoneer.
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